[Lac] Vitória: Microsoft recua no Caso Sérgio Amadeu

Beatriz Busaniche busaniche at velocom.com.ar
Tue Jul 6 15:30:32 BST 2004


"O Brasil Tem Direito de Escolher"

Campanha vitoriosa faz Microsoft recuar!

A tentativa de intimidação da MS ao governo brasileiro teve uma reação
imediata da comunidade software livre internacional, e de diversos
setores democráticos de nossa sociedade.

Na verdade o pedido de esclarecimento perante a justiça baseado na lei
de imprensa é o início de um processo criminal e/ou cível...

A estratégia da MS foi um *tiro no próprio pé*, revelando de forma mais
ampla a dificuldade deste monopólio conviver com as regras democráticas
e com a a liberdade de expressão.

Gerou um ambiente negativo para os *negócios* da empresa...desmascarou
esta face autoritária, talvez desconhecida por muitos usuários e
clientes da empresa.

A nossa reação na campanha "O Brasil tem Direito de Escolher" foi
coroada de êxitos e fez a MS recuar, perdendo (de propósito) os prazos
legais para continuar os processos juridicos.

A posição firme do Sergio Amadeu e do Governo Brasileiro, em não ceder
as intimidações da MS, foram chaves para esta nossa vitória.

Continuemos alertas pois, como sabemos, eles não gostam de perder.


Marcelo Branco
Projeto Software Livre Brasil
www.softwarelivre.org


Em Ter, 2004-07-06 às 10:52, Fenainfo - Gisele Oliveira escreveu:
> Fonte: TI & Governo - 6/jul/2004
> 
> A Microsoft nega processo
> 
> A Microsoft enviou nota de esclarecimento, na qual nega que
> esteja processando o presidente do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia  da Informação), Sérgio Amadeu.
> Trata-se, segundo a empresa, apenas de um "pedido de
> esclarecimento". A notícia, divulgada na edição de 22 de junho, dizia que a Microsoft havia entrado com um processo contra o
> presidente do ITI, com base na Lei de Imprensa, e que a notificação baseava-se em
> entrevista concedida à revista Carta Capital, na qual Amadeu teria dito
> que a empresa adota "prática de traficante" quando oferece software
> gratuito ao governo para programas de inclusão digital. "Não estamos
> processando ninguém, e o pedido de explicações não está relacionado
> a uma questão pessoal", diz a empresa, em nota assinada por
> Rinaldo Zangirolami, diretor geral de Assuntos Jurídicos e Corporativos.  Aassessoria de imprensa da Microsoftesclarece que "a única
> coisa que a companhia fez foi enviar a ele (Amadeu) um pedido deexplicações, o qual não foi respondido".






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