[Lac] Cliping FSM2005 e Software Livre

Marcelo D'Elia Branco marcelo at debian-rs.org
Mon Jan 31 18:03:04 GMT 2005


Algumas notícias sobre o FSM e o software livre: (deve ter muito
mais...)

1- Descricao do Lessig(Creative Commons), sobre o que ele viu na visita
de Gilberto Gil ao "Laboratório de Conhecimentos Livres" do "Acampamento
da Juventude"
la:
http://www.lessig.org/blog/archives/002400.shtml
"Isso eh como a democracia deve ser". [...] Lideres no meio da multidao,
com manifestantes gritando criticas nervosas e ainda assim sem
"segurancas" silenciando o barulho. Sem armas, sem homens de uniforme
preto, sem panico e cheio de imprensa. Imagine.

2- Visita surpresa de Gil ao Laboratório Livre explode em debate sobre
política de Lula para as rádios livres. Em meio a música e manifestações
ruidosas, Planeta Porto Alegre conversou com John Perry Barlow,
co-fundador da Electronic Frontier Foundation
http://www.ciranda.net/cgi-bin/twiki/view/Portugues/WebHome?topic=Artigos.NewsItem20050128214735TiagoSoares

3-  "Maior estrutura de Tecnologia da Informação que o RS já viu"
http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=1845

4- Confira a matéria sobre Castells no weblog de sergio correa vaz
http://intermezzo-weblog.blogspot.com/
e no site da BR Press: www.brpress.net 

5- Yahoo Notícias
http://br.news.yahoo.com/entrete/brpress.html

6- O mundo fala do FSM, de Telecentros e de SL, tudo no Brasil
http://cnews.canoe.ca/CNEWS/World/2005/01/29/914278-ap.html
http://www.turkishpress.com/business/news.asp?id=050130003412.ld657bqo.xml

7-Sociólogo defende "caos e progresso" como lema do país
O ministro Gilberto Gil em debate com Manuel Castells, no Fórum Social
Mundial, em Porto Alegre - Folha de São Paulo On Line
www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23090.html

8-Emir Sader - Jornal do Brasil "Um outro Fórum é possível"
...No entanto, a luta contra a globalização neoliberal obteve, além do
prestigio mundial, alguns sucessos importantes, de que é preciso tirar
lições. Um deles foi a criação e rápida generalização do software livre,
um extraordinário gol marcado contra a ditadura das corporações
monopólicas internacionais, neste caso a Microsoft.
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23093.html

9- CORREIO BRAZILIENSE | POLíTICA | 30/01/2005
A bandeira que volta: o fim das dívidas
Software livre 
O filósofo espanhol Manuel Castells, um dos mais importantes pensadores
nas questões relacionadas à sociedade da informação, participou ontem de
debate sobre software livre. Ele esteve com o ministro da Cultura,
Gilberto Gil, no seminário &quotRevolução Digital: software livre,
liberdade de conhecimento e liberdade de expressão na sociedade da
informação www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI

10- GLOBO ONLINE | CULTURA | 30/01/2005
'Entre o pró e o contra, fico com a ação', diz Gil 
"No Fórum convivem pacificamente o mais arcaico discurso e as agendas
mais sintonizadas com os nossos tempos. Entre o pró e o contra, a ação e
o protesto, eu fico com o pró e a ação" - disse o ministro durante a
oficina "Revolução digital, software livre, liberdade de conhecimento e
liberdade de expressão na sociedade de informação".
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23103.html

11- FOLHA DE SãO PAULO ON LINE  29/01/2005 - DAVOS
Presidente evita ter encontro com Bill Gates
O presidente Lula recusou o pedido de encontro feito pelo presidente da
Microsoft, Bill Gates, que queria vê-lo em Davos. Segundo a Folha
apurou, Lula preferiu não receber Gates por considerar o propósito da
reunião inapropriado.
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23108.htm

12 - OLHAR DIRETO | HOME | 29/01/2005
Lula evita ter encontro com Bill Gates
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23114.html

13 - FOLHA DE SãO PAULO ON LINE | BRASIL | 29/01/2005
Saramago e Castells são os destaques de hoje do Fórum Social Mundial
www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23109.html

14 -B2B MAGAZINE
BB apresenta Programa de Inclusão Digital no FSM
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23123.html


15-OLHAR DIRETO
Saramago e Castells são os destaques de hoje do Fórum Social Mundial
   O escritor português José Saramago e o filósofo espanhol Manuel
Castells são os destaques deste sábado no 5º Fórum Social Mundial, em
Porto Alegre. www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23115.html

16-O ESTADO DE S. PAULO 30/01/2005
'Lei do audiovisual será mais abrangente'
 O ministro também voltou a defender o uso de software livre como
maneira de democratizar o acesso à cultura e afirmou que o governo tem
uma agenda para isso, usando os pontos de cultura nas comunidades para
dar acesso digital aos mais pobres.
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23174.html

17 - AGêNCIA ESTADO - NOTíCIAS 31/01/2005
"Gilberto Gil identifica-se como um hacker"
   Em palestra no 5° Fórum Social Mundial, o ministro da Cultura
Gilberto Gil, citado pela Agência Brasil, defendeu o uso do software
livre e disse ser hacker “em espírito e vontade”, o que significa,
segundo ele, "ter postura de quem busca a construção de uma nova
cidadania na sociedade da informação".
http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23192.html

18 - INFO EXAME  31/01/2005
Ministro Gil se diz "hacker em espírito e vontade"
SãO PAULO - Ao falar sobre o uso do software livre no 5° Fórum Social
Mundial, o ministro da cultura, Gilberto Gil, declarou ser "um hacker em
espírito e vontade" por sua "postura humanista, de quem busca a
construção de uma nova cidadania, da sociedade da informação", conta a
Agência Brasil. 
"Sou ministro, sou músico, mas sou, sobretudo, um hacker em espírito e
vontade...http://www.clippingexpress.com.br/noticias/db/ITI_23181.html

19 - FOX NEWS
Activists Urge Free Open Source Software
Monday, January 31, 2005
PORTO ALEGRE, Brazil — Activists at a leftist gathering where Microsoft
is viewed as a corporate bogeyman urged developing nations Saturday to
leap into the information age with free open source software.
http://www.foxnews.com/story/0,2933,145827,00.html


1  -  LIBERATION 31/1/05 - França
Le copyright, cible de Porto Alegre
Au forum brésilien, une table ronde sur les logiciels libres pour
assouplir, voire abolir, la propriété intellectuelle.

Par Christian LOSSON Porto Alegre envoyé spécial

La prochaine révolution passera par le numérique. «La plus grande
bataille du XXIe siècle sera celle contre la mainmise sur les
technologies par les multinationales», déclare Lawrence Lessig,
professeur de droit à l'université de Stanford (Californie), fondateur
de Creative Commons, altermodèle du strict copyright (1). Samedi matin,
dans l'espace Pensée autonome, un vieux dock en bordure du fleuve
transformé en centre de conférence, plus de mille jeunes écoutent
débattre les papes du logiciel libre. Parmi eux, Gilberto Gil, le
ministre brésilien de la Culture.
«Il s'agit tout simplement de s'affranchir des barrières des droits de
propriété intellectuelle et de reconquérir une forme de citoyenneté»,
résume Manuel Castells, sociologue espagnol, auteur de la Société en
réseau (2). La lutte pour les logiciels libres, qui permettent de
copier, diffuser, utiliser sans autorisation, bat son plein. D'un côté,
l'industrie de la culture (mais pas seulement, également celles de
l'agriculture, de la santé...), qui «veut tenir en laisse» la «diffusion
des savoirs». De l'autre, les tenants d'un bien public mondial
«digital», qui voient dans le copyright une entrave au développement
culturel, social ou sanitaire. Ou éducatif : «Les logiciels libres
facilitent au contraire la transmission des savoirs dans des communautés
pauvres et reculées», estime ainsi Gilberto Gil, défenseur d'«une
alliance en marche» entre concepteurs de logiciels libres et militants
antipauvreté.
Faut-il, pour autant, abolir la propriété intellectuelle ? Pour Lessig,
les brevets doivent exister, mais être «light». Il faut, dit-il,
commencer par les «désacraliser», au nom d'un «nécessaire
rééquilibrage». Il rappelle :
«En verrouillant les droits de propriété intellectuelle, le gouvernement
verrouille aussi les flux de connaissance. Il continue à entraver la
lutte contre le sida via les génériques en multipliant les accords
bilatéraux avec la Chine ou le Maroc, des textes plus contraignants que
ceux existant à l'Organisation mondiale du commerce.»
«Contrôle des vies». Pour les plus radicaux, il faudrait aller plus
loin.
Les brevets devraient au contraire être «abolis», car ils «contrôlent
les vies», martèle John Perry Barlow : «Ils sont totalitaires et
laissent potentiellement le droit à des entreprises de posséder l'air et
l'eau, la santé, malgré des profits obscènes.» Barlow, parolier des
Grateful Dead, groupe hippie popularisé en balançant des cassettes dans
le public, s'est reconverti en prenant la défense des «pirates»
utilisant les sites d'échanges musicaux gratuits, avec son Electronic
Frontier Foundation. Pour autant, les deux icônes de la défense des
«usages collectifs» contre l'industrie du disque parviennent à se
retrouver, notamment sur le dos des Etats-Unis. «Pendant un siècle, les
Etats-Unis se sont assis sur les brevets pour se développer, avant d'en
faire leur credo, une fois devenus première puissance mondiale», analyse
Lessig. L'industrie culturelle accuse les pirates de piller ses coffres.
«Mais qui en profite, s'interroge John Perry Barlow, les créateurs ou
l'industrie du disque ? Qu'est-ce qui conduit à l'uniformisation de la
musique, les échanges peer-to-peer ou la stratégie d'éviction des
groupes prétendument non rentables ?» Et puis, il y a le téléchargement
payant, imparfait, limité. «Quand vous allez sur iTunes Music Store aux
Etats-Unis, vous avez seulement trente vieux morceaux de Gilberto Gil !»
dit Lessig. Pour le ministre de la Culture brésilien, justement, face à
des géants comme Microsoft qui aliènent toute liberté de choix, «il faut
revenir, via les logiciels libres, à l'Internet, espace de créativité et
d'innovation, d'échange et de gratuité».
Le Brésil se veut en pointe dans le combat. Lula compte ainsi remplacer
le système d'exploitation Windows de Microsoft par Linux dans 300 000
ordinateurs fédéraux et 200 000 écoles publiques. Coût de
l'investissement : près de 6 milliards de dollars sur cinq ans. Brèche.
D'où les craintes de Microsoft et des grandes firmes de logiciels
traditionnels. «Actuellement, le gouvernement paie chaque année 1,2
milliard de dollars en licences de logiciels, plus qu'il ne dépense pour
son projet Faim zéro», assure John Perry Barlow. «Microsoft dénonce les
projets brésiliens en disant que les logiciels libres vont coûter plus
cher, mais c'est faux, dit Lawrence Lessig. Et même si c'était vrai, la
liberté d'être un acteur des nouvelles technologies n'a pas de prix.»
Les nouvelles technologies démocratisées ouvrent-elles une brèche à
cette marchandisation du monde ? Barlow en est persuadé : «L'économie de
l'avenir ne sera pas fondée sur la possession mais sur la relation. Sur
le partage et la solidarité.» Mais ce n'est pas encore gagné. Gilberto
Gil le sait bien : «Il faudra plusieurs révolutions pour gagner cette
bataille.» 
(1) Altermodèle permettant à tout auteur de diffuser ses oeuvres en
ligne, à charge pour l'internaute de respecter certaines conditions...
Selon Lessig, plus de 5 millions d'auteurs y ont concédé tout ou partie
de leurs droits. (2) Ed. Fayard.





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